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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Como trabalhar pontuação

Pontuação

Séries Iniciais do Ensino Fundamental
Aproximadamente 10 aulas.

INTRODUÇÃO
Ensinar a revisar textos é um conteúdo que deve ser tratado desde as séries iniciais. O aluno precisa incorporar tais conhecimentos gradativamente, ampliar e fazer uso deles com o objetivo de deixar seus textos mais comunicativos, ou seja, objetivos na comunicação de idéias. Para isso, é necessário que o professor:
• utilize diferentes tipos de textos pertinentes à série, colocando seus alunos em contato com bons modelos;
• selecione em qual aspecto da revisão (coerência, ortografia, acentuação ou aspectos coesivos e de pontuação) o aluno focará a atenção, já que não é possível tratar de todos os aspectos ao mesmo tempo.
Este plano de aula propõe uma atividade cujo foco é a Pontuação. Nem sempre os alunos chegam à correção plena dentro do que havia sido proposto. Mas o objetivo não é alcançar a perfeição. O que importa é apresentar questões pertinentes nas situações didáticas, fazendo com que a turma reflita e avance.
OBJETIVOS
Com esta atividade o aluno deve ser capaz de:
1º) construir um comportamento revisor em relação a seu próprio texto e ao dos outros;
2º) perceber que a pontuação é um recurso utilizado pelo autor para orientar o entendimento do leitor;
3º) constatar que, na maioria das vezes, há mais de uma possibilidade de pontuação;
4º) desenvolver a capacidade de argumentação;
5º) desenvolver a atitude de colaboração.
RECURSOS DIDÁTICOS
• lousa e giz (ou papel Kraft e pincel atômico; ou retroprojetor, transparência e caneta hidrográfica)
• papel e lápis
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Em pequenos grupos - duplas ou trios - para realização da atividade de escrita.
• No coletivo, quando acontece a socialização das produções de cada sub-grupo.
• Apresente um texto curto sem nenhuma marcação gráfica tais como ponto, maiúscula, travessão, parágrafo etc. Piadas são bastante interessantes para o exercício, desde que os alunos tenham tido contato com esse tipo de texto);
• Peça aos alunos para marcar as unidades que facilitem a sua leitura com algum sinal;
• Solicite que eles reescrevam o texto, utilizando as pontuações que julguem adequadas;
• Socialize para todo o grupo as diversas possibilidades apresentadas pelos diferentes sub-grupos;
• Discuta a adequação, o significado e o entendimento do texto pontuado de diferentes formas.
AVALIAÇÃO
Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno:
• utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo);
• usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos); • argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo);
• colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)
CONTEXTUALIZAÇÃO
A revisão é um procedimento difícil para escritores iniciantes, pois requer distanciamento do próprio texto. As crianças nas séries iniciais são capazes de corrigir textos produzidos por outras pessoas mas, em se tratando dos seus próprios, dificilmente fazem uso desse conhecimento.
Por isso, é interessante propor que as crianças comparem seus textos com os produzidos por outras pessoas e os analise em grupo. Isso deve ser feito em parceria e com quem já sabe fazer uso do procedimento da revisão.
O professor deverá orientar o trabalho lançando questões que façam os alunos refletir e avançar, tais como: - Onde começa e termina a fala de tal personagem?
- Por que você usou este ponto neste lugar?
- O trecho pontuado por vocês está fazendo sentido? Explique o sentido desta frase.
- Faz diferença usar a vírgula ou o ponto neste trecho? Por quê? Depois, cada agrupamento deve apresentar seu texto pontuado. Trata-se de uma ocasião rica para discutir e refletir, pois certamente surgirão diferentes formas de pontuar. Os alunos terão oportunidade de argumentar a validade ou não de cada trabalho apresentado.

Aprofundamento do Conteúdo
Tradicionalmente, a gramática ensina que a pontuação é um conjunto de sinais que orienta a entonação da leitura em voz alta. Informações do tipo: "Usem o ponto final quando estiverem cansados. A vírgula serve para indicar uma paradinha. Usa-se ponto de interrogação para perguntar...", provavelmente estão embasadas na história da escrita, quando os livros eram escritos à mão, sem espaços entre as palavras e a leitura era feita em voz alta. Quem pontuava e dava um sentido ao texto era o leitor.
"A prática de leitura silenciosa disseminou-se a partir da produção de livros em escala industrial... Hoje, quando o texto impresso é formatado para ser lido diretamente pelo olho, sem precisar passar pela sonorização do que está escrito, esta função, de estreitar o campo das possibilidades de interpretação indicando graficamente as unidades de processamento e sua hierarquia interna, pertence ao escritor." (PCN - Língua Portuguesa - MEC/1997)
Ensino fundamental - 1ª e 2ª séries
Uma a duas atividades por aula.
INTRODUÇÃO
Pretende-se com este plano de aula que o aluno compreenda mensagens corporais delicadas e representações simples por imitação, observando o ambiente à sua volta para poder perceber diferentes posições, posturas, gestos de si mesmo e dos demais. Além disso, espera-se com as atividades preparar os alunos para entender a linguagem não verbal, de tal modo que possam manejar sua comunicação e transmissão de sentimentos. Para isso, serão utilizados jogos competitivos simples, (individuais, em pares ou em equipe), que incluem correr, pegar, fugir e também adquirir a consciência de espaço e dos outros jogadores. Esse jogos incluem também a prática e o desenvolvimento de diversas maneiras de lançar, receber e transladar uma bola ou um outro objeto.
OBJETIVOS
Desenvolver a criatividade, promover e exercitar o desenvolvimento físico e pessoal em um contexto de respeito e valorização do ser humano, promover o interesse e a capacidade de conhecer a realidade, utilizar o conhecimento e selecionar informação relevante.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
As atividades podem ser realizadas na sala de aula ou na quadra. A turma será organizada em grupos, de acordo com a atividade.
1. Convide os alunos para que, em pares, façam duas atividades. Na primeira etapa, peça que um dos dois alunos diga o nome de um objeto e que o outro imite os movimentos desse objeto. Por exemplo, imitação de máquinas em locomoção (carros, barcos, aviões, planadores) ou imitação de máquinas sem deslocamento (guindaste, impressora, fotocopiadora, câmera de vídeo, etc). Durante a atividade, os alunos vão trocando de papel. O jogo também pode ser feito em trios, em grupos de cinco ou em grandes grupos. Numa segunda etapa, conte aos alunos uma história, que envolva diversos animais. Peça que os alunos desloquem-se livres pelo espaço, imitando os animais. Exemplos: na selva, macacos, elefantes, leões ou os habitantes humanos, como indígenas ou fotógrafos. Outra opção, personagens fictícios, como Tarzan. Outra opção é contar uma história que se passe em um zoológico ou em um circo.
2. O safári fotográfico. Nessa atividade, distribua os alunos em três grupos. Um deles deverá imitar animais (diferentes grupos e tipos). Outro imitará os membros do safári e o outro imitará as atividades que se fazem na selva (caça, dança, pesca). Enquanto um grupo imita, os outros tentam adivinhar o que estão imitando. A cada rodada de adivinhação, os grupos devem trocar de papel.
3. O armazém de brinquedos. Cada aluno escolhe ser um brinquedo e imita seus movimentos e formas de mover-se. A turma deve dividir-se em dois grupos. Os do primeiro grupo começam imitando os brinquedos que escolheram e, a um sinal do professor, acabam as pilhas, tornando o movimento mais lento até parar. Em seguida, os alunos do grupo que ficou como observador escolhem os brinquedos de que mais gostaram. Depois disso, invertem-se os papéis.
4. A grande orquestra: Todo o grupo se coloca em semicírculo e é designado um instrumento musical para cada aluno ou grupo de alunos. Um fica com o papel de diretor da orquestra e com seus gestos indicará o começo, a execução e o final da música. Como variação, pode ser que a orquestra se transforme em uma banda de rua e desfile enquanto toca. O diretor da orquestra deve indicar a cada aluno que instrumento tocar, por meio de gestos e da imitação do som do instrumento.
5. Os eletrodomésticos. Cada aluno imagina que está utilizando um aparelho eletro-doméstico igual ao de seus pais (oriente aqueles que não tiverem idéia, sugerindo que imitem um espremedor, uma batedeira, uma enceradeira, uma faca elétrica, uma cafeteira, uma máquina de cortar grama, uma serra ou uma furadeira). Numa primeira etapa, peça aos alunos que imitem o uso do aparelho. Depois, que se transformem no equipamento.
6. Convide os alunos a formar um círculo. Conte a eles que todos vão dormir um pouco para descansar. O grupo reunido imitará diferentes formas de dormir conforme o seu comando: com frio e cobertores, com calor no verão, roncando, sonhando, com pesadelos, tranqüilamente, sonâmbulo.
Depois da última atividade, analise com os alunos a importância da observação para poder imitar. Peça a eles sugestões e comentários sobre as atividades.
AVALIAÇÃO
Uma possibilidade de avaliação das atividades pode ser feita por meio de uma pauta de observação individual contendo os seguintes itens:
O aluno reage perante as informações auditivas que estão ao seu redor, empregando o movimento de gestos?
O aluno reage perante as informações visuais que estão ao seu redor, empregando o movimento de gestos

Produção de texto

Reescrevendo histórias

Trabalho com ortografia no período de alfabetização
Séries iniciais do Ensino Fundamental
Dez aulas
INTRODUÇÃO:
Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.
Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.
Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos da estrutura de textos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.
OBJETIVOS
Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de:
• Demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas;
• Produzir e revisar textos;
• Refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia;
• Comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.
RECURSOS DIDÁTICOS
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Roda de discussão para modificações ou ajustes no texto que será criado pelo grupo;
• Duplas para fazer a primeira revisão de um trecho escrito por um colega.
Faça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma.
2) Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.
3) Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a:
• Tipo de texto
• Organização do texto
• Personagens que compõem a história
• Seqüência em que se desenrola a trama
• Tempo em que as histórias se desenvolvem
• cenários
4) Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.
5) Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a redação coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc."
6) Faça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.
7) Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros.
8) Crie com a classe uma legenda para as correções de textos como
______ : erro de ortografia
: erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação
Exemplo:
"Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio."
9) Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções.
10) Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.
AVALIAÇÃO
Ao longo do trabalho, observe se o aluno:
a)usou a linguagem oral e escrita em diferentes situações, nas quais faz sentido falar, ouvir, ler ou escrever;
b)participou oralmente dos momentos de discussão;
c)colaborou para a pesquisa dos contos que o grupo conhece e a escolha de uma história para criar uma nova versão;
d)escreveu o que foi proposto;
e)participou das propostas coletivas e das revisões de texto;
f)refletiu sobre suas hipóteses de escrita, com relação às normas de escrita da Língua Portuguesa.

CONTEXTUALIZAÇÃO
Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece ao chegar à 1ª série. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.
SUGESTÕES PARA TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Em História e Geografia, as crianças poderão trabalhar, com pesquisas sobre a vida no tempo dos castelos.
Em Matemática, é possível fazer gráficos e tabelas demonstrando quais contos que têm mais versões, quais as personagens que mais aparecem nas histórias lidas (madrasta, lobo, princesas).
Em Artes, proponha uma pesquisa sobre as obras que retratam lugares ou roupas usadas nos contos de fadas, como, por exemplo, as pinturas da Idade Média. A professora pode pedir para que os alunos montem maquetes dos castelos e representações de príncipes, princesas e bruxas. Músicas e danças que eram praticadas nos verdadeiros castelos podem ser pesquisadas e apresentadas aos colegas em forma de sarau.
APROFUNDAMENTO DO CONTEÚDO
Para aprender a escrever convencionalmente, os alunos criam hipóteses até se tornarem "alfabéticos". Esse processo de aprendizagem da leitura e da escrita completa-se ao longo da escolaridade. Mesmo antes de atingirem esse estágio, os alunos devem tomar contato com vários tipos de textos, pois assim poderão descobrir as suas propriedades, funções sociais e estruturas.
Esta proposta contempla dois tipos de textos: contos de fadas e listas. O trabalho favorece a compreensão da linguagem escrita e do código de escrita alfabético. O professor precisa conhecer as características dos diversos tipos de textos e criar atividades para que as crianças possam mostrar sua capacidade de produção. Um bom exercício é dar partes de textos para elas escreverem o início, o final ou o meio dessas histórias.
Exercer o papel de escritores, revisores e ilustradores, seguindo as normas para apresentação do livro, podem ser procedimentos fundamentais para que se compreendam dados culturais da sociedade.

atividade de alfabetização

Embalagens e Etiquetas

Aprendendo a ler embalagens e etiquetas
Educação Infantil e 1ª série do Ensino Fundamental
1 semana
INTRODUÇÃO
Por que ensinar a ler etiquetas e embalagens?
As etiquetas e embalagens são portadores de textos que cumprem a função de informar. Dizem a composição do produto, que cuidados são exigidos para seu funcionamento e manutenção, data de validade, modo de usar e de armazenar o produto... Veiculam textos escritos curtos e utilizam imagens. Ser capaz de compreender esses textos é fundamental para o exercício da cidadania e, se bem utilizados na alfabetização, podem trazer contribuições importantes também para os avanços dos alunos no processo de aquisição de procedimentos de leitor da escrita verbal e não-verbal.
Seqüência didática
Esta seqüência de trabalho centra-se em atividades de leitura baseadas numa proposta significativa de alfabetização. Visa, com isso, formar leitores e escritores, e não apenas decifradores do sistema.
Para organizar essa seqüência é preciso considerar:
- Os conhecimentos prévios dos alunos. Neste caso, o grau de familiaridade com esse tipo de texto. Ou seja, é preciso saber que conhecimentos os alunos já têm sobre as embalagens e etiquetas. O que imaginam que possa estar escrito e onde podemos encontrá-las.
- Os conhecimentos dos alunos sobre o sistema alfabético. Quais alunos já são capazes de ler e quais são capazes de antecipar o significado de uma mensagem apoiados em recursos como as imagens, por exemplo.
- As características concretas do grupo. Como se trata de atividades que os alunos realizarão em grupos, saber o que os alunos já sabem é fundamental para organizar bons agrupamentos.
- As diferenças individuais. Possivelmente há diferenças no grupo em relação ao conhecimento sobre os textos com os quais se trabalhará. Conhecer e levar em conta esse conhecimento é importante para se definir quais resultados de aprendizagem podem ser esperados.
OBJETIVOS
Ao final das atividades, espera-se que o aluno esteja apto a:
- Reconhecer situações em que faz sentido buscar informações nas embalagens e etiquetas.
- Identificar o tipo de informação possível de ser encontrada em cada texto desses portadores.
- Identificar as principais informações trazidas nas embalagens e nas etiquetas.
- Utilizar estratégias de leitura para buscar informações nos textos: antecipar o significado; utilizar as informações não verbais; utilizar o conhecimento de mundo; auto corrigir-se quando as antecipações não forem confirmadas pelo texto.
RECURSOS DIDÁTICOS
• Embalagens de produtos diversos
• Etiquetas ou reproduções das mesmas (destas que vêm pregadas no interior dos tênis, nas roupas de cama, de mesa e banho e nas vestimentas pessoais)
• Papel sulfite
• Cola
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Cada tipo de atividade exige uma determinada organização.
1ª atividade – pequenos grupos de no máximo 4 alunos. Garanta que cada grupo tenha alunos com mais informação e aluno com menos informação.
2ª atividade – com a sala toda. Organize um círculo.
3ª atividade – em pequenos grupos. Podem ser os mesmos grupos da atividade 1. É importante que os alunos trabalhem com o mesmo grupo durante um tempo para melhorar o relacionamento com os colegas.
1º dia – atividade 1
Leve para a classe embalagens e etiquetas que você recortou. Se não for possível, faça reproduções (tire cópias de embalagens para manter as características originais do portador).Tente garantir embalagens e etiquetas de produtos que sejam comuns onde você mora.
Isso é importante para que alunos possam antecipar significados. Se o produto não for conhecido esta antecipação ficará prejudicada.
Organize grupos. Cada grupo recebe uma embalagem ou etiqueta. As crianças devem identificar qual o produto e o que deve estar escrito. Entregue a embalagem e peça ao grupo para responder:
Qual é o produto?
Para que ele serve?
O que deve estar escrito na embalagem?
Onde está o nome do produto? (Peça para que apontem).
Quais outras informações devem estar escritas?
Por que existem letras grandes e letras pequenas?
Peça para que colem a embalagem recebida no papel sulfite e apresente para a sala.
Como lição de casa, solicite aos grupos que procurem outras etiquetas e embalagens.
2º dia - atividade 2
Vamos achar a embalagem?
Recolha as embalagens trazidas pelos alunos. Cole-as na lousa. Organize um círculo com os alunos de forma que todos possam ver todas as embalagens. Diga à turma que todos vão participar de um jogo. Você diz o nome de um produto e as crianças devem procurar na lousa onde está a embalagem correspondente. Combine algumas atitudes com os alunos. Levantar a mão, por exemplo, quando achar. Se podem ou não levantar do lugar para procurar melhor. Se precisarem de dicas, devem pedi-las.
Comece o jogo. Fale o nome do primeiro produto. Você pode também iniciar por dicas: “Serve para escovar o dente”; “ Usamos quando vamos lavar o cabelo”. Chame os alunos para pegar e embalagem. Explore as informações da embalagem. Verifique o prazo de validade e discuta por que essa informação aparece na etiqueta. Leia as informações sobre a composição e armazenamento do produto e todas outras informações importantes que estão na embalagem. Discuta com os alunos o que pode acontecer com alguém que compra um produto sem ler a embalagem.
Orientação: Durante o jogo, vá chamando os alunos. Para aqueles com menos informação dê dicas do tipo “Começa com a mesma letra do seu nome”, “ Tem seis letras”.
Lição de casa: peça às crianças que perguntem aos adultos com quem moram se costumam ler as embalagens quando vão comprar algum produto.
3º dia - atividade 3
Leve para a sala de aula etiquetas diversas. Em pequenos grupos os alunos devem identificar quais mensagens devem estar escritas em cada uma delas. Pergunte onde podem ser encontradas. Explore alguns símbolos muito utilizadas por essas etiquetas, como indicações de como lavar, como passar etc.
Você pode também pedir para identificar o tamanho da roupa, se estiver trabalhando com peças de vestuário. Como eu posso fazer para ter certeza que a roupa irá me servir, sem vestir a roupa?

SUGESTÕES para o Trabalho Interdisciplinar
As atividades com etiquetas e embalagens permitem fazer conexões com outras áreas de conhecimento. Ao trabalhar com embalagens, pode-se classificar os produtos por sua origem, discutir processos de industrialização e uso de tecnologia. Outra possibilidade é a conexão com a Matemática. As atividades também podem estar relacionadas com a educação para o consumo e podem possibilitar estudos temáticos: alimentação, brinquedos etc.
AVALIAÇÃO
Observe a produção dos alunos e registre-a conforme a pauta de avaliação abaixo.
Nome do aluno Identifica o produto nas embalagens Utiliza as imagens e o contexto para antecipar o significado Não precisa das imagens para dar significado ao texto Reconhece as situações de uso das embalagens e etiquetas





Suzana Mesquita Moreira
BIBLIOGRAFIA
Psicopedagogia da língua escrita – AnaTeberosky - Editora Unicamp
Escrever e ler – volumes 1 e 2 – Lluís M. Curto, Maribel M.Morillo e Manuel M. Teixidó – Artes Médicas
Aprendendo Português – César Coll e Ana Teberosky – E. Ática
Aprendizagem da Linguagem escrita – Liliana T. Landsmann – E. Ática.
Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Grandes lições

Os golfinhos gostam de aprender.
Quando crescem, se tornam professores. Transmitem suas habilidades aos filhotes.
Lição: Aprendemos quando crianças. Mas depois de adultos, muitos param de aprender.
Aprenda constantemente.
Compartilhe o aprendizado. Seja um mentor entusiasta.
Desde pequeninos, os golfinhos trabalham em equipe.
Aprendem que é preciso trabalhar juntos à procura de alimento e de proteção.
Lição: Trabalhar em equipe gera as melhores oportunidades de sobrevivência e sucesso. Devemos valorizar a equipe e comemorar o sucesso.
Os golfinhos procuram diversidade.
Para desfrutar a vida, eles procuram a companhia de outros.
Lição: Encontraremos o que há de melhor se convivermos igualmente com todos. Como os golfinhos, podemos apreciar a diversidade.
Os golfinhos sabem perdoar. Eles dão uma segunda chance, em vez de apontar os culpados.
Lição: Dê aos outros uma segunda chance. Concentre-se no futuro, não no passado. A criatividade desponta quando não há mal em aprender com os erros.
Os golfinhos desfrutam e comemoram a vida unindo diversão e sobrevivência. São dedicados em tudo o que fazem.
Lição: procure alegria no seu trabalho e alegre-se ao trabalhar. Procure algo para comemorar a cada dia.

O caso dos sapatos

Ponto de Vista

Era uma vez uma indústria de calçados que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Depois de alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria: "SENHORES, CANCELEM O PROJETO DE EXPORTAÇÃO DE SAPATOS PARA A ÍNDIA. AQUI NINGUÉM USA SAPATOS".

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu: "SENHORES, TRIPLIQUEM O PROJETO DA EXPORTAÇÃO DE SAPATOS PARA A ÍNDIA. AQUI NINGUÉM USA SAPATOS AINDA”.

A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase: "OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz toda a diferença.

É minha culpa!

Li esse texto em uma Comunidade de Educação no Orkut e adorei. É uma confissão, um desabafo, um “pare o mundo que eu quero descer”,….
Está no Blog do Prof. Iranildo e é dele! Colocarei o texto aqui . Vale a pena ler!
É, A CULPA É MINHA
Sou professor. Pronto, já disse tudo, a culpa é minha! É óbvio que os únicos culpados por toda a falência da educação são os professores. Todo mundo sabe disto. Basta perguntar aos ausentes pais, aos irresponsáveis alunos e incompetentes governantes que a resposta será dada em coro: “a culpa é dos professores!”. Eis minha culpa: Por diversas vezes vi alunos cometendo absurdos, sendo alguns destes absurdos até mesmo um verdadeiro show de horrores. Já vi alunos cuspindo no chão (culpa do professor), outros jogando chicletes no chão (culpa do professor), saindo da sala sem autorização ou contrariando ordem do professor para não saírem (o culpado é o professor). Alguns falam palavrões sem o menor pudor (o professor que ensina?), outros mostram o dedo médio na frente de qualquer um (o professor que ensinou isto também?). E as agressões físicas, será que o professor manda os alunos se agredirem? E os celulares tocando então, um verdadeiro escárnio. Alguns alunos saem no meio da aula para atender, outros ainda pedem para o professor esperá-lo enquanto atende e uma minoria pede licença e pergunta se pode atender. O pior de tudo é que algumas das ligações vêm dos próprios pais. Eu não atendo o meu celular quando estou lecionando, mas com certeza sou culpado pelos celulares dos meus alunos quando tocam. Se estivesse lendo este texto ao invés de escrevê-lo provavelmente iria pensar: “Será que este professor é indulgente?”. Já imaginando esta dúvida esclareço que vejo tudo isso acontecendo com professores de todos os tipos, até mesmo com os mais exigentes ou rigorosos. Então o que será que aconteceu para os alunos chegarem a tal ponto? Como a culpa é sempre do professor, talvez nós educadores não tenhamos aprendido a ser babás, psicólogos, terapeutas, pais adotivos, padrastos ou madrastas, etc., portanto, a culpa é nossa. Em várias escolas que já lecionei ou conheci me deparei com os mesmos perfis de alunos, variando apenas de acordo com a localização (centro ou periferia, sudeste ou nordeste), o curso (fundamental ou médio), a instituição (pública ou privada), a série, etc. Agora pergunto: “como posso ser culpado pela decadência de um aluno que já chega para mim pela primeira vez aos onze, quinze ou dezoito anos de idade cheio de manias? Como posso educar um jovem que não recebe educação em nenhum outro lugar? Como vou conseguir exigir que meu aluno estude se nossos governantes permitem e algumas vezes até exigem que qualquer aluno seja aprovado?” Muitos criticam a escola e o professor, mas cadê o caminho para que nosso trabalho seja produtivo e possa surtir efeito? Muitos nos culpam mas não apresentam planos de educação eficientes, que sejam pedagógicos, e não políticos. Ficam no “achismo”, mas achar é fácil, o difícil é fazer. Sou culpado por tudo de errado que faço, mas não posso ser culpado pela ausência da família, pelo menosprezo dos políticos e pelo descaso dos alunos. Como educador não digo que não sei mais o que fazer, mas escuto isso constantemente da boca dos pais dos alunos. Não abandono a educação, mas noto que isso já foi feito há tempos pelos nossos líderes. Não deixo de cumprir minhas atividades, mas muitos dos meus alunos “esquecem-se” de cumprir suas funções estudantis. Desde que me entendo por gente a culpa pelos percalços da educação é do professor. Mas além disso, desde que me entendo por gente me lembro que minha família me ensinou a respeitar os mais velhos, incluindo os meus professores, portanto, não acho que a culpa quando o meu aluno falta com respeito comigo ou com seus colegas de escola seja minha. Quando eu era aluno há algum tempo atrás já existiam drogas, violência e os professores já eram culpados pela má qualidade da educação. Na época, eram raros os crimes banais como filhos matando pais, netos matando avós, pais matando os filhos e alunos matando alunos, mas hoje tudo isto é muito comum, com estas notícias constantemente na mídia. Será que nós professores somos os culpados por tudo isto também? Afinal, se a culpa pelos males do mundo é dos educadores, por que não fecham as instituições de ensino e passam a função aos sábios de plantão? Com toda certeza o mundo seria muito melhor sem nós “incompetentes” professores que estragamos a vida dos alunos, dos pais dos alunos e da sociedade em geral. É claro que existem péssimos professores, mas a sociedade não tem o direito de igualar todos os profissionais da educação da mesma maneira. Os médicos não são todos inábeis só porque alguns esquecem o bisturi dentro do paciente. Os policiais não são todos vis só porque alguns são infames. Os políticos não são todos devassos só porque alguns são corruptos. Todos os dias alguém critica um professor, mas é raríssimo vermos alguém agradecido por ter sido aprovado em um concurso ou vestibular, uma vaga de emprego, etc. Então quer dizer que quando um indivíduo se dá mal na vida o culpado é o professor que lhe deu aulas, mas quando este indivíduo é um vencedor o mérito é só dele, ele que é inteligente? Enfim, declaro-me culpado por ter deixado de ser egoísta para compartilhar meu conhecimento com meus alunos. Sou culpado por tentar educá-los, por tentar fazê-los evoluírem. Sou culpado por ser professor!
Prof. Iranildo