Bem vindos ao meu cantinho!

Oi pessoal! Este cantinho é para partilhar com vocês algumas ideias,
atividades, textos, etc; que possam de fato nos ajudar nesta caminhada na
educação, espero que vocês gostem e não esqueçam de deixar um comentário.




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terça-feira, 19 de abril de 2011

Projeto Arte na Escola

ESCOLA MUNICIPAL JOÃO PESSOA






GARANHUNS, AGOSTO DE 2009


JUSTIFICATIVA





Os alunos têm muitas vozes e querem que elas sejam ouvidas. O contato com a arte e as manifestações culturais pode se limitar ao entretenimento e lazer ou ir além: servir como instrumento de expressão social e construção de identidade; promoção de inclusão social, resgate de tradições culturais e sensibilização para o aprendizado. Eles descobrem no envolvimento com as manifestações artísticas uma forma de ampliar horizontes e transformar realidades.
A arte é muito rica e ampla, capaz de permitir a liberação do imaginário e o sonho das pessoas. Assim é preciso que a arte esteja muito presente e seja bem trabalhada pela escola, para que o universo escolar possa romper o tédio e a indiferença com que muitas vezes se vê recoberto.
Através deste projeto a Sala de Leitura Ferreira Gullar tem o intuito de envolver alunos, professores e público em geral num cenário emotivo com declamações e recitais de poesias de autores consagrados, além de apresentações de diversas manifestações da cultura popular; bem como estimular e valorizar o aluno como um ser capaz de produzir arte, resgatando assim a importância da expressão artística no cenário cultural.









OBJETIVOS



ü Resgatar a importância da arte no cenário cultural;
ü Exaltar a obra e a vida de poetas brasileiros e escritores regionais;
ü Desenvolver o senso crítico;
ü Possibilitar a manifestação de sentimentos e opiniões do público alvo;
ü Valorizar a arte e os artistas locais;
ü Despertar a sensibilidade dos alunos através da poesia;
ü Resgatar a auto estima dos alunos focando a atuação no resgate da cultura brasileira;
ü Familiarizá-los com o prazer da leitura, da fala e da escrita;
ü Enfatizar a importância da rima e da sonoridade;
ü Aproximar os alunos da prática de leitura e de escrita através das poesias;
ü Promover uma aproximação dos alunos com expressões artísticas diversas;
ü Viabilizar um intercâmbio entre as escolas do núcleo Magano;
ü Desenvolver o gosto ela apreciação da cultura popular;
ü Oferecer e construir junto com os alunos um ambiente de respeito pela aceitação e pela valorização das diferentes culturas;
ü Esclarecer o papel do professor frente às diversidades culturais promovendo ações que valorizem as diferenças entre raças e culturas;
ü Reconhecer a escola como espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação entre as diversas culturas;
ü Transformar os alunos em leitores aptos a interpretar e compreender o que o poeta quer dizer em meio aos versos;








METODOLOGIA



ü Sondagem de conhecimentos;
ü Leitura compartilhada, dirigida, coletiva, individual;
ü Jograis;
ü Dramatizações;
ü Pesquisas, socialização e criação de poesias coletivas;
ü Montagem e criação de cartazes;
ü Rodas de conversa e de leitura;
ü Interpretação de poemas através da oralidade, desenhos, etc;
ü Criação e recriação de poemas;
ü Criação de mural de poesias que serão selecionadas pelos alunos;
ü Criação do varal da poesia;
ü Aula expositiva e dialogada sobre as manifestações da cultura popular;
ü Pesquisa de diversos tipos de manifestações culturais;
ü Ensaio de danças populares;
ü Chá com poesia;
ü Sarau;
ü Gincana com poesia;
ü Poesia enigmática;
ü Caça- rimas;
ü Montagem de poesias fatiadas;
ü Momento Festivo para promover o resgate das raízes culturais nordestinas;
ü Apresentação de poesias com declamações e recitais, assim como apresentação das danças da cultura popular em um festival de arte;
ü Palestras de incentivo a leitura e escrita com escritores da Academia Garanhuense de Letras;



INDICADOR DE ÊXITO



O projeto será avaliado mediante a participação e envolvimento do público alvo, bem como o desenvolvimento das competências propostas no projeto.





















AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE O PROJETO

Fazer o levantamento do conhecimento prévio dos alunos a respeito de poesias e cultura popular;
De acordo com o levantamento feito anteriormente, selecionar algumas poesias a serem trabalhadas promovendo diversos tipos de leitura ( compartilhada, dirigida, coletiva, individual, jograis);
Caracterizar o gênero poesia e promover uma tempestade de palavras, selecionando as que rimam para criar uma poesia;
Pedir que os alunos pesquisem em casa com parentes e amigos pequenas poesias, trovas e promover um momento de socialização dos textos e a exposição dos mesmos no mural de poesia;
Pedir que os alunos pesquisem sobre a cultura popular e socializar em sala, montando cartazes informativos e painéis temáticos;
Promover rodas de leitura e conversas sobre o contexto de cada poesia, bem como sobre seus autores;
Interpretar poesias através de: dramatizações, desenhos, atividades escritas e orais;
Colocar um varal de poesia em local acessível para todos os alunos, onde eles poderão ler livremente;
Montar um grupo cultural e ensaiar ritmos culturais pernambucanos para apresentação;
Viabilizar a realização de uma gincana poética que terá como premiação livros com poesias para crianças;
Promover um chá com poesia onde os pais irão assistir a um recital de poesia feito pelos alunos, onde será servido chá com biscoito;
Promover um Sarau com alunos da Educação de Jovens e Adultos que contará com a presença de escritor local;
Promover um momento festivo para alunos e comunidade com a banda Chamego de Forró que irá resgatar as raízes culturais nordestinas;
Realizar um festival que irá culminar o projeto Arte na Escola onde teremos a participação dos alunos da Escola João Pessoa e escolas convidadas, escritores e artistas locais com apresentações culturais e blocos de recitais e declamações de poesias;
RECURSOS


ü Data show para exposição das poesias e hino de Garanhuns;
ü Tela de projeção;
ü Televisão, som, caixa amplificadora, microfone, DVD, televisão, computador;
ü 2 resmas de papel sulfite;
ü 100 fls. de papel cartão;
ü 300 fls. de chamequinho colorido;
ü Lápis, borrachas, apontadores, tesouras, cola, giz de cera, lápis piloto, tinta guache, durex coloridos, durex largo, fita dupla face;
ü 10 cartolinas, 20 fls. de papel 40, 10 fls. de papel madeira, celofane, papel camurça, E.V.A;
ü 200 xérox;
ü Folder’s com programação;
ü 80 m de chita;
ü 30 m de TNT;
ü Livros de poesias para crianças;
ü Livros para pesquisas diversas;
ü Revistas;
ü Lanche para os alunos (pipoca, iogurte, bala).
ü Transporte para locomoção dos alunos das escolas distantes;
ü Banner com fotos das atividades que serão realizadas ao longo do projeto;

SEQUENCIA DIDÁTICA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA


Para Dolz e Schneuwly (2004) , as Sequências Didáticas são instrumentos que podem guiar professores, propiciando intervenções sociais, ações recíptocas dos membros dos grupo e intervenções formalizadas nas instituições escolares, tão necessárias para a organização da aprendizagem em geral e para o progresso de apropriação de gêneros em particular. Esses autores (op.cit. p 52) comentam que a criação de uma Sequência de atividades deve permitir a transformação gradual das capacidades iniciais dos alunos para que estes domnem um gênero e que devem ser consideradas questões como as complexidades de tarefas, em função dos elementos que excedem as capacidades iniciais dos alunos.--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--xx--Seqüência didática e ensino de gêneros textuaisHeloísa Amaral (Mestre em educação e pesquisadora do Cenpec )O que são seqüências didáticas? As seqüências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação.São exemplos de seqüências didáticas para o ensino de Língua Portuguesa as oficinas dos fascículos distribuídos nas três edições do Prêmio Escrevendo o Futuro. Nas edições 2004 e 2006, são: Pontos de vista, Poetas da escola e Se bem me lembro... Essas seqüências orientam o professor para o trabalho com os seguintes gêneros de texto: artigo de opinião, poesia e memória.As seqüências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa? Não. Podem e devem ser usadas em qualquer disciplina ou conteúdo, pois auxiliam o professor a organizar o trabalho na sala de aula de forma gradual, partindo de níveis de conhecimento que os alunos já dominam para chegar aos níveis que eles precisam dominar. Aliás, o professor certamente já faz isso, talvez sem dar esse nome.Por que usar seqüências didáticas ao ensinar Língua Portuguesa? Para ensinar os alunos a dominar um gênero de texto de forma gradual, passo a passo. Ao organizar uma seqüência didática, o professor pode planejar etapas do trabalho com os alunos, de modo a explorar diversos exemplares desse gênero, estudar as suas características próprias e praticar aspectos de sua escrita antes de propor uma produção escrita final.Outra vantagem desse tipo de trabalho é que leitura, escrita, oralidade e aspectos gramaticais são trabalhados em conjunto, o que faz mais sentido para quem aprende.O que é preciso para realizar seqüências didáticas para os diferentes gêneros textuais? É preciso ter alguns conhecimentos sobre o gênero que se quer ensinar e conhecer bem o grau de aprendizagem que os alunos já têm desse gênero. Isso é necessário para que a seqüência didática seja organizada de tal maneira que não fique nem muito fácil, o que desestimulará os alunos porque não encontrarão desafios, nem muito difícil, o que poderá desestimulá-los a iniciar o trabalho e envolver-se com as atividades.Outra necessidade desse tipo de trabalho é a realização de atividades em duplas e grupos, para que os alunos possam trocar conhecimentos e auxiliar uns aos outros.Quais as etapas de realização e aplicação de uma seqüência didática de gêneros textuais? Para organizar o trabalho com um gênero textual em sala de aula, sugerimos a seguinte seqüência didática:- Apresentação da proposta- Partir do conhecimento prévio dos alunos- Contato inicial com o gênero textual em estudo- Produção do texto inicial- Ampliação do repertório- Organização e sistematização do conhecimento: estudo detalhado dos elementos do gênero, suas situações de produção e circulação- Produção coletiva- Produção individual- Revisão e reescrita Então, SD são conjuntos de oficinas práticas, cada uma abordando um aspecto do gênero textual que se quer ensinar: leitura de exemplares do gênero, sua situação de produção, sua organização textual típica, elementos gramaticais e, finalmente, escrita de um texto que se aproxime do gênero estudado. Ao final da seqüência didática, há uma oficina com orientações para que o aluno faça sua auto-avaliação, importante para o processo de aprendizagem.

Projeto São João

ESCOLA MUNICIPAL JOÃO PESSOA

III EDIÇÃO

Responsáveis: Equipes gestora e docente.
Garanhuns, Junho de 2010.
ESCOLA MUNICIPAL JOÃO PESSOA



PROJETO MULTIDISCIPLINAR SÃO JOÃO – CULTURA E TRADIÇÃO - (III EDIÇÃO)
DISCPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa, matemática, geografia, história, educação física e artes.
TEMAS TRANSVERSAIS: Ética, Meio ambiente, Pluralidade Cultural.

























JUSTIFICATIVA



Assim como as roupas tradicionais, a festa junina foi feita de retalhos em um processo de aculturação, no qual cada região adaptou a festa a seus costumes, acrescentando novos elementos culturais, chegando a perder os valores tradicionais.
Sendo assim, a Escola Municipal João Pessoa vem desenvolvendo na sua terceira edição o Projeto “São João: Cultura e Tradição”, que visa valorizar e resgatar os verdadeiros costumes desta grande festividade, inserindo elementos culturais na vida dos alunos desta instituição de ensino, proporcionando seu desenvolvimento e sua inserção nesta cultura que aos poucos foi modificada pelos povos e pelo tempo, fortalecendo o seu regionalismo.
O projeto tem um caráter multidisciplinar, e visará à construção de conhecimentos dos alunos, bem como o desenvolvimento de competências e habilidades.




OBJETIVOS

Ø Compreender a história das festas juninas;
Ø Conhecer e reconhecer algumas das tradições da época;
Ø Descrever e realizar brincadeiras e danças típicas;
Ø Despertar o interesse pelas tradições das festas juninas;
Ø Valorizar a cultura popular;
Ø Pesquisar a origem das festas juninas;
Ø Conhecer a história dos santos padroeiros;
Ø Resgatar a cultura do São João Nordestino;
Ø Pesquisar os festejos juninos em outras regiões do país;
Ø Compreender que o São João foi introduzido no país durante a colonização;
Ø Alertar sobre os perigos dos fogos de artifício;
Ø Estudas biografias de artistas que se consagraram no ritmo típico do são João: Forró, tais como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, etc.;
Ø Trabalhar em equipe o senso de respeito e cooperação para com o próximo;
Ø Reconhecer a diversidade cultural do nosso país;



METODOLOGIA


Ø Sondagem de conhecimentos;
Ø Conversas informais;
Ø Aulas expositivas e dialogadas;
Ø Uso de mapas;
Ø Pesquisas, socialização e criação de textos coletivos;
Ø Montagem e criação de cartazes;
Ø Jogos diversos;
Ø Leituras compartilhadas;
Ø Elaboração de listas;
Ø Ensaio das danças típicas;
Ø Leitura de textos informativos;
Ø Leitura de poesias e/ ou músicas juninas;
Ø Atividades matemáticas com problematização;
Ø Trabalho com receitas típicas;
Ø Construção de painel com dicas juninas;
Ø Apresentação dos trabalhos e das danças;

AVALIAÇÃO







A avaliação será diagnóstica, contínua e processual; analisando as atitudes, procedimentos e conceitos que serão desenvolvidos e incorporados a vida dos nossos alunos.



























SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Atividade 1 – Receitas
As receitas juninas têm ingredientes bem típicos e dão o tom da festa. Elas fazem parte da etapa de organização de uma festa junina. O professor poderá solicitar que os alunos levem receitas juninas. Estas receitas irão compor um livro que deverá ser ilustrado pelos próprios alunos e distribuído na escola e para os responsáveis ou ficar na sala de leitura. Dentre as receitas o professor irá selecionar uma delas para ser executada na própria escola, sendo parte de uma atividade de matemática. Começa-se investigando quantas porções a receita oferece. Os cálculos começam:
Quantos somos?
Quantas receitas serão necessárias para que todos comam?
Quanto devemos alterar nas quantidades para que a receita seja suficiente?
De que ingredientes precisaremos?
Que marca escolheremos? Por quê?
Como mediremos os ingredientes?
Quanto tempo a receita demora para ficar pronta?
Como ela será divida?
Se fôssemos vender, quanto cobraríamos por cada porção?
Quanto custaram os ingredientes?
Quanto lucraríamos?
Bem... Bom apetite matemático!!!
Atividade 2- Cantigas Juninas
O folclore brasileiro está estampado na inocência de muitas cantigas juninas. O jeito de nossa gente, as tradições do nosso povo, a mistura de crenças e hábitos. Tudo isso é tão colorido como a fileira das mais belas bandeirinhas. “As canções mais tradicionais poderão ser exploradas em atividades de produção de texto.
O professor poderá recriar os textos, criando novas versões das tradicionais cantigas; cantigas de histórias poderão ser transformadas em livros. O vocabulário típico poderá ser explorado, ampliando o repertório do aluno. Um trabalho interessante com rimas poderá ser desenvolvido.

Atividade 3 – Tempestade de palavras
Peça para que os alunos falem palavras que se lembram quando pensam em festa junina. Faça uma lista, usando letras grandes na cartolina e fixe-o em um mural junto com as listas de outras turmas, para que os alunos observem e discutam as diferenças.
Atividade 4- Texto fatiado
Trabalhar com os alunos em roda no chão e distribuir para cada um, uma fatia do texto para realizar a leitura. Pode pedir que trabalhem em trio e formem a tira com o alfabeto móvel. Depois digite a música e peça para que eles criem e formem a música na ordem correta.
Atividade 5- Pesquisa
Organize os alunos em grupos e proponha uma pesquisa a respeito de elementos da festividade, depois socializem e criem um texto coletivo;
Atividade 6- Listas de comidas típicas e bingo
Fazer listas coletiva de comidas típicas em cartolina e logo após cada aluno deve escolher seis palavras da lista e concorrerá ao bingo, com regras combinadas entre os participantes. Cada aluno faz sua cartela, seguindo o modelo dado pelo professor. O interessante é que na hora do sorteio professor faça suspense mostrando sílaba por sílaba para que o aluno possa fazer uma leitura mais analisada da palavra Para o vencedor prêmio simbólico.

Atividade 8 – Painel Integrado
Trabalhar alertando sobre o perigo dos fogos de artifício e criar com os alunos pequenos lembretes e colar no mural que ficará exposto na escola e na festa.

Atividade 9 – Correio Elegante
Trabalhar o bilhete, mostrando a importância deste gênero textual e ara que serve. Esta atividade será usada na festa, então deverá ser bastante lembrado o senso de responsabilidade e ética na escrita destes bilhetes.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ENSINO DE QUALIDADE

Ensino e educação de qualidade (!?) José Manuel Moran Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância Texto publicado no livro Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica, 12ª ed. Campinas: Papirus, p.12 Há uma preocupação com ensino de qualidade mais do que com a educação de qualidade. Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino se organizam uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a que compreendam áreas específicas do conhecimento (ciências, história, matemáticas). Na educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade. Fala-se muito de ensino de qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas no pedestal, como modelos de qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de qualidade. Temos alguns cursos, faculdades, universidades com áreas de relativa excelência. Mas o conjunto das instituições de ensino está muito distante do conceito de qualidade. O ensino de qualidade envolve muitas variáveis: Organização inovadora, aberta, dinâmica. Projeto pedagógico participativo. Docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente. Bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais. Relação efetiva entre professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-los, orientá-los. Infra-estrutura adequada, atualizada, confortável. Tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas. Alunos motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal. O ensino de qualidade é muito caro, por isso pode ser pago por poucos ou tem que ser amplamente subsidiado e patrocinado.Poderemos criar algumas instituições de excelência. Mas a grande maioria demorará décadas para evoluir até um padrão aceitável de excelência.Temos, no geral, um ensino muito mais problemático do que é divulgado. Mesmo as melhores universidades são bastante desiguais nos seus cursos, metodologias, forma de avaliar, projetos pedagógicos, infra-estrutura. Quando há uma área mais avançada em alguns pontos é colocada como modelo, divulgada externamente como se fosse o padrão de excelência de toda a universidade. Vende-se o todo pela parte e o que é fruto as vezes de alguns grupos, lideranças de pesquisa, como se fosse generalizado em todos os setores da escola, o que não é verdade. As instituições vendem externamente os seus sucessos - muitas vezes de forma exagerada - e escondem os insucessos, os problemas, as dificuldades. Temos um ensino em que predomina a fala massiva e massificante, um número excessivo de alunos por sala, professores mal preparados, mal pagos, pouco motivados e evoluídos como pessoas.Temos bastantes alunos que ainda valorizam mais o diploma do que o aprender, que fazem o mínimo (em geral) para ser aprovados, que esperam ser conduzidos passivamente e não exploram todas as possibilidades que existem dentro e fora da instituição escolar.A infra-estrutura costuma ser inadequada. Salas barulhentas, pouco material escolar avançado, tecnologias pouco acessíveis à maioria. O ensino está voltado, em boa parte, para o lucro fácil, aproveitando a grande demanda existe, com um discurso teórico (documentos) que não se confirma na prática.. Há um predomínio de metodologias pouco criativas; mais marketing do que real processo de mudança. É importante procurar o ensino de qualidade, mas conscientes de que é um processo longo, caro e menos lucrativo do que as instituições estão acostumadas. Nosso desafio maior é caminhar para uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa integração em si mesmas do sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social. E até agora encontramos poucas pessoas que estejam prontas para a educação com qualidade É de extrema importância para a sociedade que o país coloque a educação no topo das prioridades. Ressalta-se que se essa iniciativa for realizada, a probabilidade de atingir um ensino de qualidade é grande. É perceptível o grande desestímulo por parte dos profissionais da escola, equipes sem incentivo, mal remuneradas e principalmente o desinteresse por parte das famílias em relação ao que acontece com seus filhos no ambiente escolar. Os grandes problemas na Educação são: exclusão, evasão, retenção e baixo nível de aprendizagem. De acordo com pesquisas realizadas, 97% das crianças brasileiras entre 7 a 14 anos estão na escola e o restante 31%, que corresponde a 1,5 milhão de crianças, estão excluídas da formação escolar. Uma pesquisa realizada pelo Instituo Paulo Montenegro revelou que 74% dos brasileiros são analfabetos funcionais, ou seja, não são capazes de realizar a leitura de um texto como este devido à dificuldade de interpretação. De cada 4 pessoas somente uma consegue entender um texto complexo. Na atualidade, momento no qual a globalização lidera, não há como sobreviver sem ter o domínio de competências básicas, como essa. O ideal é que os educadores atinjam o governo, no sentido de conscientizá-lo da importância da educação, investindo mais recursos em escolas e professores, estabelecendo uma política em longo prazo. Se houver uma união entre educação e governo será possível oferecer um ensino de qualidade para todo cidadão brasileiro.

SUGESTÕES PARA TRABALHAR COM OS BLOCOS LÓGICOS

Blocos Lógicos Objetivos Despertar o pensamento propiciando a troca de experiências e conhecimentos; Fazer com que o aluno sabia debater idéias, levantar hipóteses, elaborar estratégias e aplicá-las, sempre por meio de situações-problema próximas à vivência do aluno para maior contextualização. Trabalhar com a geometria manuseando e manipulando objetos, embalagens e blocos lógicos, descobrindo seus elementos, suas características ou propriedades, as diferenças e semelhanças entre eles. Raciocinar, explorar e descobrir são fatores que desempenham importante papel no desenvolvimento da concepção de espaço. Formulação dos Problemas Mostrar os blocos lógicos aos alunos e propôr as seguintes perguntas para despertar sua observação: Quais são as figuras geométricas mais conhecidas? Vocês conhecem os blocos lógicos? Quais suas cores? E seus tamanhos? O que mais existe de diferente entre eles? Tempo da Atividade 4 aulas Material Uma caixa de blocos lógicos de madeira ou de cartolina; Cartolinas coloridas ou brancas, canetas ou lápis de cor, cola, régua, tesoura, papel ou caderno para as anotações; Saquinhos ou caixinhas para guardar o material de cartolina confeccionado pelos alunos; Veja a Oficina de Origami do eAprenderClique aqui Pesquisa na Infoteca: PolígonosTriângulosQuadriláterosVeja também em Jogos e Dinâmicas: Clique aqui. Planejamento 1º Sensibilização2º Concretização3º Integração4º Exposição Temas Transversais Ética: diálogo, respeito mútuo, justiça, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade; Pluralidade Cultural: Formação de um cidadão que utilize cada vez mais conceitos matemáticos em sua rotina; Trabalho coletivo; Compartilhar descobertas;Visão do mundo em diferentes culturas, momentos históricos e povos. Meio Ambiente:Conservação e cuidados. Execução Sensibilização: A Geometria exige uma maneira específica de raciocinar, explorar e descobrir, fatores que desempenham importante papel na concepção de espaço pela criança.As figuras geométricas mais conhecidas pelos alunos são o quadrado, o retângulo, o triângulo e o círculo que são trabalhadas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Nas classes de educação infantil, os blocos lógicos, pequenas peças geométricas, criadas na década de 50 pelo matemático húngaro Zoltan Paul Dienes, são bastante eficientes para que os alunos exercitem a lógica e evoluam no raciocínio abstrato. Eles facilitarão a vida dos alunos nos futuros encontros com números, operações, equações e outros conceitos da disciplina. Sua função é dar aos alunos idéias das primeiras operações lógicas, como correspondência e classificação. Essa importância atribuída aos materiais concretos tem raiz nas pesquisas do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980). Segundo Piaget, a aprendizagem da Matemática envolve o conhecimento físico e o lógico-matemático. No caso dos blocos, o conhecimento físico ocorre quando o aluno manuseia, observa e identifica os atributos de cada peça. O lógico-matemático se dá quando ela usa esses atributos sem ter o material em mãos (raciocínio abstrato). Concretização: 1ª Aula:Os exercícios com os blocos lógicos podem se estender por todo o programa do ano, sempre intercalados com atividades que empreguem outros tipos de material didático, como o material dourado ou Cuisenaire.Um jogo de blocos lógicos contém 48 peças divididas em três cores (amarelo, azul e vermelho), quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), dois tamanhos (grande e pequeno) e duas espessuras (fino e grosso). As peças podem ser de madeira ou cartolina, sem medidas padronizadas.Nessa aula você poderá confeccionar o material com seus alunos em cartolinas.1 - JOGO LIVRE:Primeiramente, promova o reconhecimento do material. Peça aos alunos para formarem desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas.Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco.2 - JOGO DA CLASSIFICAÇÃO:Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os blocos. Crie junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes. Exemplos:a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulob) as duas espessuras: grosso e finoc) os dois tamanhos: pequeno e granded) as cores: amarelo, azul e vermelhoFaça em cartolina um quadro. Escolha alguns atributos e peça aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos.Primeiramente, escolha apenas um atributo (quadrada). Exemplo: separar apenas as peças quadradas. Depois, vá acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena).Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha. 2ª Aula: 3- JOGO QUEM ESTÁ COM A PEÇA?:Peça para cada aluno escolher um bloco lógico.A professora escolherá uma delas sem contar aos alunos qual é.Essa será a peça que deverá ser adivinhada. Apresente então um quadro com duas colunas. Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno, azul e grosso, você colocará no quadro apenas o primeiro atributo, perguntando:- Quem tem a peça azul?Todos os alunos que tiverem as peças azuis irão colocá-las no quadro. Em seguida, dê outra dica:- Quem tem a peça na forma triangular?Quem tiver colocado a peça que não for triangular, deverá ir ao quadro retirá-la. O exercício continua com os outros atributos até ficar apenas a peça que foi escolhida.A atividade estimula mais que a comparação visual. Também exercita a comparação sensorial entre o atributo e a peça que a criança tem na mão.Você poderá também fazer uma segunda coluna, a da negação (peças que não são da cor, do tamanho, da espessura e nem da forma pedida) que leva à classificação e ajuda a compreender, por exemplo, que um número pertence a um conjunto numérico e não a outro. 3ª Aula:4 – JOGO ADIVINHE QUAL É A PEÇADividir a classe em grupos e espalhar os blocos lógicos pelo chão. Para descobrir qual é a peça, as crianças farão uma competição. Dar um comando das características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo, grande e fino) para um grupo. Em seguida, o grupo deve procurar e selecionar a peça correspondente para mostrá-la, o mais rapidamente possível, às outras equipes.A competição poderá ter como objetivo verificar qual grupo encontra a peça correta primeiro ou de qual grupo encontra mais peças corretas. À medida que acertam, recebem uma pontuação.Outra opção é de cada equipe desafiar os outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os atributos. 4ª Aula: 5- O JOGO DAS DIFERENÇASNeste jogo os alunos observarão três peças sobre o quadro.Exemplo:1- triângulo, amarelo, grosso e grande;2- quadrado, amarelo, grosso e grande;3- retângulo, amarelo, grosso e grande;Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a diferença na forma).As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.6- JOGO O MESTRE MANDOUOs alunos deverão encontrar a peça que obedeça à seqüência de comandos estabelecida pela professora.A seqüência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso. Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino deverá ser selecionado. A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma seqüência pronta. Faça depois o processo inverso. Os alunos serão apresentados a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça. Eles deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida. A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão. Use também a arte de dobrar papéis que é conhecida como origami. O origami é útil, ainda, para ensinar conceitos básicos de geometria. Da primeira à quarta série, você pode montar, junto com a turma, barquinhos, balões, chapéus de soldado, pirâmides, cubos e outros sólidos geométricos.Veja na Oficina de Origami do eAprender. Desse modo, a criança tem chance de visualizar conceitos abstratos como superfícies, linhas e pontos. Também é possível construir figuras planas — quadrados, retângulos e triângulos — que vão ajudar na explicação de ângulos, diagonais e lados. Integração: ARTES: Confecção dos blocos lógicos e dos desenhos. Trabalhar com os blocos lógicos na criação de painéis. HISTÓRIA: Pesquisar sobre os desenhos geométricos muito utilizado em obras de arte e construções. INFORMÁTICA: Com alunos do Ensino Fundamental os blocos lógicos, quando desenhados no computador usando a linguagem de programação Logo, o aprendizado é muito mais eficaz.EDUCAÇÃO FÍSICA: os alunos poderão observar todas as linhas da quadra de basquete e compará-las às figuras geométricas. Exposição: Proporcionar uma Exposição dos trabalhos e competições realizadas nas aulas. Conclusões e Aplicações Conclusões sobre as pesquisas, curiosidades e debates do grupo;Participação em todas as atividades, nas exposições, nos trabalhos e nas pesquisas;Avaliação do conteúdo nas diversas áreas.As atividades propostas pela professora: competições, trabalhos corporais, confecção de desenhos e a manipulação dos blocos lógicos. FONTE: NOVA ESCOLA

ATIVIDADES DE LEITURA E ESCRITA NA PRÉ ESCOLA

Exemplo de Atividades de Leitura e Escrita na Pré-EscolaA pré-escola procura proporcionar momentos constantes de contato prazeroso com a leitura-escrita, mediante de leitura de histórias, contos de fada, gibis e livros infantis, bem como, leitura e escrita de bilhetes, cartas, exposição dos nomes próprios, relatos de final de semana, registros de aulas de educação física, de passeios, músicas infantis e receitas.Com o objetivo de expor as crianças à leitura e a escrita são desenvolvidas diversas atividades, algumas das quais serão descritas abaixo: 1. Contando HistóriasOs contos de fadas e histórias em geral são introduzidos desde que as crianças entram na pré escola e, como acontece também com as crianças ouvintes (Perroni, 1992), as histórias são contadas várias vezes, até que, valendo-se das perguntas do adulto, em um primeiro momento, as crianças comecem a relatá-las. Nota-se que depois de algum tempo, as crianças se apropriam do papel de “leitores”, olhando as letras e "lendo" as figuras para os colegas de classe.Depois que as crianças demonstram já conhecer uma história, dramatizam-na, escolhendo os papéis. Desde cedo são incentivadas a registrar algum aspecto da história. Inicialmente tal registro se dá por intermédio de desenhos e nas classes mais avançadas, pela da escrita.Percebe-se que, como na criança ouvinte, no início os desenhos são basicamente constituídos de garatujas sem significado consistente. Aos poucos vão tomando forma e significado, até que os alunos passam a fazer uma previsão do que será desenhado. Depois de algum tempo as formas vão se aproximando do real e podem até ser reconhecidas mesmo fora do contexto. 2. Adivinha quem éFazem-se tiras de cartolina com os nomes das crianças e dos profissionais que atendem à classe, as quais são colocadas num saco. O professor sorteia um nome e as crianças adivinham de quem é. Após algum tempo de trabalho, quando a classe já se constituiu como grupo, dão-se pistas de quem é aquele nome: "É uma menina. Tem cabelo loiro. Está de tênis preto. Está de rabo de cavalo", etc. À medida que as crianças vão conseguindo identificar o portador das características apontadas pelo professor, as pistas vão se tornando menos óbvias. Esta atividade pode ser utilizada para identificar objetos de diferentes categorias semânticas, assim como animais. É possível, também, introduzir a identificação de pessoas e objetos usando a negação, o que possibilita o trabalho com eliminação de variáveis. Ex.: "Não é menina. Não tem cabelo preto." Uma outra possibilidade é as crianças assumirem o papel, antes desempenhado pelo adulto, de apresentar as características das pessoas e objetos para que sejam identificados pelos colegas. 3. Montando os NomesSão colocadas duas tiras de cartolina com o nome na carteira da criança. Na frente delas corta-se uma das tiras, dividindo o nome em partes (duas ou três). No início mantém-se o modelo na mesa e a criança é solicitada a montar apenas o seu nome. Num próximo passo, ela trocará de lugar e montará também os nomes dos colegas. Passado algum tempo de trabalho e, se as crianças tiverem condições, retira-se o modelo da mesa. Se demonstrarem dificuldade ou solicitarem modelo, deverão recorrer à lousa onde sempre haverá o modelo. Após a montagem dos nomes, as crianças colam, numa folha de sulfite, a sua produção. 4. Registro dos Nomes das CriançasEscrevem-se os nomes juntamente com as crianças na folha de papel que será utilizada para a produção e, em seguida, ela é entregue para o seu dono. Num momento posterior, antes da entrega das folhas, aproveita-se para estimular os alunos a fazerem o reconhecimento e identificação dos nomes dos colegas. Esta atividade permite muitas variações, como solicitar a uma criança que faça a distribuição das folhas; usar pistas de adivinhação, etc.... O mesmo pode ser feito com as pastas, objetos pessoais, etc...Posteriormente pode-se pedir às crianças que, além de identificarem, escrevam tanto o seu nome como os dos amigos. Quando as crianças já reconhecem os nomes, começa-se a estimulá-las à escrita dos mesmos. Nessa fase de aprendizado, utiliza-se jogos mais elaborados e estruturados, como por exemplo;- jogo da forca;-descobrir quais letras faltam no nome dos amigos;- perceber entre dois nomes selecionados suas semelhanças ou os critérios que foram utilizados para a seleção (quantidade de letras, letras semelhantes iniciais ou finais);- bingo de nomes;- letras misturadas para formar os nomes, etc... CalendárioTodos os dias tiras de cartolina com os nomes dos alunos são colocados na lousa, dividida em quem veio e quem faltou à escola. Cada criança sorteia um nome, identifica de quem é, e o entrega ao colega que deve colar a tira com seu nome na lousa. Esta atividade tem variações, como colar a tira, mesmo que seja o nome do colega, após identificá-lo. O professor vai fazendo perguntas, como: "quem veio ou faltou na escola hoje?" e as crianças ou falam o nome, ou o procuram em meio às tiras de papel e, após o localizarem, colam a tira na lousa.Uma outra possibilidade é combinar esta atividade com a “Adivinha quem é?”. O professor sorteia um nome e a criança cujo nome foi sorteado escolhe uma cor de giz e “escreve” seu nome na lousa, próximo à tira onde o mesmo está escrito. Para se expor à noção de tempo, inicialmente o professor vai introduzindo os conceitos oralmente e posteriormente através da escrita por meio de expressões como: ontem foi ...; hoje é ....; amanhã vai ser.... Nas salas de pré-escola, há uma expansão dos conceitos, introduzindo-se os dias da semana e os meses dos ano. Os materiais utilizados para o desenvolvimento do calendário são diversificados, podendo-se utilizar desde os calendários convencionais, até outros, feitos pelo professor e pelas crianças, variando- se a forma e o uso de acordo com a criatividade do professor. Pode-se introduzir no calendário as atividades que serão desenvolvidas durante aquele dia e na semana. Esta atividade, por ser repetitiva, pode ser aproveitada para se introduzir a exposição a outro tipo de letra, como a cursiva. Observa-se que é nessa atividade que as crianças tentam primeiramente substituir a letra de forma pela cursiva. Correspondência entre Escrita e ObjetosNum primeiro momento as mesas e cadeiras são etiquetadas com os nomes das crianças, escritos pelo professor juntamente com a criança na cor escolhida por ela. Reconhecendo e identificando seu nome, a criança localizará sua cadeira e mesa, num primeiro momento com a ajuda do professor e depois de algum tempo de trabalho, sozinha. Posteriormente espera-se que ela seja capaz de fazer o mesmo com os objetos dos colegas. Não há um momento específico para esta atividade. Aproveitamos para fazê-la, quando vamos usar as mesas e cadeiras para comer, desenhar, etc... Álbum de FotosSolicitam-se fotos de todas as crianças e profissionais que atendem à classe, tira-se xerox das mesmas, de modo que cada um tenha a sua cópia. Com as fotos trabalham-se os nomes e também estruturas frasais simples, do tipo: "Este é meu amigo Tarcísio". As estruturas são escritas junto com as crianças em folhas de sulfite, para montar um livrinho, de modo que cada um tenha sua cópia. Pode-se montar o livrinho também no caderno de desenho. Nas classes de pré-escola as fotos passam a ter uma conotação documentária. Caixa de Fósforos com Fotos, Contendo Letras do NomeEsta atividade combina o reconhecimento de fotos e a montagem dos nomes, e é proposta somente quando os alunos já reconhecem todas as letras de todos os nomes. Inicialmente dá-se uma tira de papel para o aluno, na qual as letras de seu nome estão separadas, cada uma em um quadradinho. A criança recorta todas as letras, que, depois são colocadas dentro de uma caixa de fósforo com a sua foto colada do lado de fora. Esta caixa vai circulando entre todos os alunos, que tirarão as letras de dentro e tentarão montar os nomes, primeiramente com e mais tarde sem o modelo. Uma variação desta atividade é entregar às crianças envelopes contendo letras para que elas montem os nomes, sem o apoio das fotos. CantinhosEsta atividade consiste em colocar em cada canto da sala diferentes tipos de estímulos, como: lápis e papel, jogos de montagem e encaixe, objetos que desenvolvam o jogo simbólico e livros infantis. No início, as crianças geralmente optam pelos jogos, ficando, como últimas opções de exploração, os cantos com livros e os com lápis e papel. No decorrer do semestre, estes cantos passam a despertar mais o interesse das crianças, que ao explorá-los, localizam letras de seu nome e dos colegas nos livros e contam as histórias aos colegas. Relatos de Final de SemanaUsa-se caderneta de comunicação diária com os pais, onde geralmente são registrados pelas mães, entre outras coisas, o final de semana. É pedido às mães que escrevam o relato junto com a criança. Assim, na segunda-feira, após a atividade de calendário, o professor e as crianças sentam no chão em roda, e elas contam como foi o fim de semana. Muitas vezes as crianças não conseguem contar o que fizeram, principalmente no início do trabalho. Quando isto acontece, o professor lê junto com elas o que a mãe escreveu. Depois que todos fizeram seu relato, sentam nas cadeiras e cada criança conta o que foi mais significativo para ela. O professor elabora uma frase com a produção oral ou sinalizada da criança e a escreve na parte inferior da folha; lê o que escreveu e entrega para a criança desenhar. Passado algum tempo de trabalho o professor, após escrever nas folhas as produções das crianças, sempre em forma de frases ou de pequenos relatos, mostra as folhas para as crianças e todos juntos fazem a leitura de todas as produções. Em seguida entrega-as para seus autores. A entrega se dá da seguinte forma: o professor lê uma das folhas, sem falar o nome da criança, ex: "Foi ao cinema com a mamãe e o papai". Então todos tentam adivinhar quem é o autor daquele relato. A seguir as crianças fazem o relato partindo do desenho, na folha escrita. Nos outros dias da semana, após o calendário, é feita a leitura do conteúdo de cada caderneta para a classe. A seguir os bilhetes são respondidos por escrito pelo professor, sendo a resposta lida a seguir para as crianças. Outra possibilidade é enviar para a casa das crianças folhas onde estão escritos os dias correspondentes ao final da semana (sábado e domingo) para que seja feito, juntamente com a família, o registro das atividades realizadas pela criança. Este registro pode ser feito usando-se desenhos, colagem de ingressos, figuras correspondentes a filmes assistidos, e mais tarde pela escrita.É servindo-se desses pequenos relatos de finais de semana que as crianças começam a identificar e "ler" suas frases e as dos seus amigos. Elas iniciam a "leitura" de todos os elementos das frases (artigos, verbos, preposições etc ...) oralmente ou usando sinais. A partir daí, o contexto escrito começa a ser ampliado para textos de três ou quatro frases até chegar a textos mais longos e complexos. RegistrosAlém do registro do relato de final de semana, trabalha-se também o registro de atividades e passeios. O professor trabalha com as crianças onde, como e quando vão, quem vai etc. Manda o bilhete para a mãe, comunicando o evento, sendo que a criança já sabe o conteúdo do bilhete. Na volta do passeio é realizada a dramatização e o registro do que aconteceu: “onde foram”, “quem foi”, “como foi”, “o que viram” etc. O registro se dá da mesma forma que os relatos de final de semana. Posteriormente, o registro passa a ser feito de duas formas: pelo professor com o grupo classe ou pelas crianças, que podem usar fotos como apoio para a sua produção. Outra possibilidade é, após a produção de um texto pelo grupo, pedir às crianças que relacionem as partes do texto às fotos correspondentes. ReceitasO trabalho com receitas inicia-se muito antes da receita em si. Citam-se aqui os passos para o trabalho com a receita "Salada de Frutas", que serão basicamente os mesmos seguidos para outras receitas. Muitas vezes as frutas estão presentes no lanche e começam a despertar a curiosidade das crianças. Elas percebem as igualdades, as diferenças, características próprias, etc. Assim são trazidas frutas de plástico que são exploradas, agrupadas pelas crianças com a ajuda do professor. Além de nomear, pode-se também fazer jogo de adivinhação. Por ex: "é uma fruta amarela que o macaco gosta muito de comer". Monta-se uma feirinha onde o professor assume o papel de vendedor e as crianças de compradores, posteriormente invertem-se os papéis. Sugere-se às crianças que cada uma escolha uma fruta que deverá ser trazida para a escola no dia seguinte. Cada uma desenha a fruta escolhida, que será o bilhete para a mamãe, complementado pela escrita do professor, produzida junto com a criança. No dia seguinte a salada de frutas é feita.Cada etapa da “receita” vai sendo registrada através de fotos e/ou desenhos. Nesse registro consta desde o que cada um trouxe, passando pelo lavar, descascar, cortar, experimentar a fruta, até chegar à finalização da salada de frutas. A receita é escrita junto com as crianças para a identificação das palavras. Em seguida, monta-se um pequeno livro, ilustrado com todas as etapas do processo que foram sendo registradas durante a execução. Cada um terá a sua cópia.Nas classes da Pré-Escola, a leitura das receitas é realizada primeiro em grupo e depois individualmente, pedindo para que elas identifiquem, na receita, a seqüência dos ingredientes .Em outro momento cada criança recebe uma folha com a cópia da receita, em que tentará fazer uma “leitura”.Atrelado a todo este trabalho, existe o momento do registro individual, feito em desenhos e alguma produção escrita que a criança deseje. Pode-se notar que esta escrita normalmente se fixa nos nomes dos ingredientes . SupermercadoSolicita-se à família que mande para a escola embalagens de materiais com os quais os filhos tenham mais familiaridade, ou seja, que ela use, veja o uso, saiba para que serve, como materiais de limpeza: caixas de sabão, detergente, cera etc; materiais de higiene: embalagens de sabonete, pasta de dente, escova de dente, shampoo, desodorante, perfume, etc.; alimentos: latas de achocolatado , leite, aveia, recipiente de danone, yakult, farinhas, gelatinas, etc.; remédios, etc.Quando o material chega, o professor explora, com as crianças, o nome, para que serve, onde se compra, entre outras coisas. Geralmente a maioria conhece e ajuda a explicar o que é, para que serve, etc. Depois do material todo explorado e reconhecido, todos ajudam a arrumar o supermercado, separando as sessões. No supermercado, alguns alunos são os “compradores”, outros os “caixas” e “empacotadores” para dar inicio a uma dramatização, em que os papéis são rodiziados. Os compradores levam as compras "para casa", dramatizam o uso do produto e tornam a guardá-los, classificando-os pelo uso. Nestes momentos as crianças são incentivadas a localizar no rótulo da embalagem os nomes dos produtos e, muitas vezes, espontaneamente, localizam também as letras de seu nome e dos colegas.Depois de bastante explorados, os materiais são utilizados nas atividades de "artes", criando carrinhos de caixas de sabão, aviões da pastas de dente, etc. MúsicaO trabalho com músicas infantis traz muito prazer para as crianças. Elas gostam muito de “cantá-las”, utilizando a “fala” e os “sinais”. Depois de dramatizadas e muito cantadas, as músicas são escritas na lousa ou em folhas de cartolina.Nessas exposições as crianças, muitas vezes, reconhecem e identificam as letras de seu nome e dos colegas, bem como algumas palavras que se repetem.Nas classes de pré, provavelmente por "cantarem" várias vezes, acompanhando a escrita da música, as crianças memorizam as músicas com maior facilidade . Assim, na escrita individual da música que está sendo trabalhada, observa-se uma melhor organização frasal e uma maior aproximação da escrita a sua forma convencional sem a assistência do adulto. Além disso, nota-se que, neste tipo de escrita, os alunos mantêm uma escrita para determinada palavra, repetindo-a da mesma forma escrita anteriormente. Exemplo:PIULO DE BAE BAE(pirulito que bate bate)PIULO DE JANA BAU( pirulito que já bateu)QE GOIA DE IE È ELA(quem gosta de mim é ela)QE GOIA ELA SOU EU(quem gosta dela sou eu) Em relação ao desenvolvimento da escrita pelas crianças na primeira fase da pré-escola (4 anos), nota-se, no decorrer do trabalho, que, geralmente no segundo semestre, elas já são capazes de, além de identificar e reconhecer os nomes de todos da classe, identificam também as letras de seu nome e dos colegas em outros materiais escritos, como livros, revistas, jornais, embalagens, letras de músicas, receitas etc. Começam a ensaiar uma escrita do nome em suas produções, no início em forma de garatujas, diferentes daquelas usadas para desenhar, como minhoquinhas, pontinhos, bolinhas. É possível perceber que no início algumas crianças “escrevem” em suas produções o seu nome ao lado da figura que fazem de si mesmos, usando, muitas vezes, a mesma cor que escolherão para nomear seus pertences.Nessa mesma época, a maioria já usa pseudo-letras que vão se intensificando e dão lugar, então, às primeiras letras. De modo geral, usam a letra inicial de seu nome e a repetem para “completar” a escrita do mesmo. Posteriormente, vão acrescentando letras, até chegar à escrita de todas, ou quase todas as letras de seu nome, o que acontece mais no final do ano. Na segunda fase da pré-escola (5 anos), as crianças já conseguem escrever espontaneamente seu próprio nome e identificam os nomes dos colegas e da professora.É interessante observar que, através desta exposição constante à escrita, as crianças, quando chegam à terceira fase da Pré-Escola (6 anos), estão mais interessadas em saber o que está escrito em um determinado material ou como se escreve uma determinada palavra. Fazem tentativas de escrever várias palavras, utilizando primeiramente as letras dos seus próprios nomes para nomear os objetos e não aceitam pseudo letras como resultado. Os alunos que ainda se encontram nesta fase são estimulados pelos próprios colegas, usando modelos, a tentarem escrever com as letras do alfabeto (de forma).Os alunos são capazes de identificar nomes de objetos que aparecem com mais freqüência nas histórias ou exercícios propostos. Quando se trabalha com a escrita, por meio da leitura orofacial ou da memorização das palavras (como no jogo da memória), conseguem encontrar os pares.Depois de, em média, dois anos de trabalho com a escrita, já começam a produzir pequenos relatos, como se pode observar no exemplo:A MAMAGMA $ORO AO PAO E AFO(a mamãe comprou copo prato e garfo ) (F. - 5;0)No exemplo, a criança transpõe para a escrita informações já incorporadas, como o nome de sua mãe (Magna) e o símbolo do $, que ela usa antes da palavra comprou. A exploração do contexto visual é uma característica na escrita de crianças surdas, como aponta Cruz (op. cit.).Além do trabalho com diferentes materiais escritos, como receitas, músicas, histórias infantis, gibis, etc., são acrescentadas a produção de escrita pelas crianças e a leitura. Trabalho com TextosNa terceira fase da pré-escola é dada muita ênfase à elaboração de textos, visando, principalmente, um contato mais estreito da criança com a escrita dentro de um contexto significativo. Inicialmente são produzidos pequenos textos de três ou quatro frases, escritas pelo professor, com base no relato da criança sobre fatos por ela presenciados, passeios, finais de semana, por exemplo. Aos poucos a quantidade de informação escrita vai sendo ampliada de acordo com o interesse e o desenvolvimento do grupo.São feitos vários tipos de textos, como relatos, histórias criadas pelas próprias crianças ou de livros, receitas diversas, músicas, pesquisas, etc.Os relatos baseiam-se em fatos ocorridos com as próprias crianças (por exemplo: relato de férias, finais de semana etc...) ou passeios feitos pelo grupo. Utilizando perguntas, a professora vai montando as estruturas frasais, escrevendo na lousa, e organizando tudo em forma de texto.Esta escrita espontânea pode ser feita de duas formas :- o professor organiza a idéia da criança em uma estrutura frasal e dá o modelo articulatório valendo-se de todas as pistas (auditiva , visual , tátil - cinestésica , gestual e alfabeto datilológico) para que a criança escreva, por exemplo:EU FOINA FAIA DA VOVO(Eu fui na fazenda da vovó)EU FOINA IEA CO MO PAI(Eu fui na piscina com meu pai) (K. - 6;0)- a criança escreve livremente sem nenhuma interferência do adulto. Desta forma aparece mais claramente a transferência para o papel daquilo que lhe é mais significativo e as palavras com as quais mais intimamente se identificam. Exemplo:O MERIE VAI FAIE CÉA CAHEUO MERIE( O menino vai olha céu começou chuva menino) ( K. - 6;0)Como se pode observar nos exemplos, com a ajuda do adulto dando várias pistas, percebemos que a produção das crianças revelam maior conhecimento da escrita e da estrutura da língua. Já na escrita elaborada individualmente, sem qualquer ajuda, percebemos um grau maior de dificuldade.Quando as atividades são vivenciadas pelo grupo, o momento do relato é mais rico, pois cada criança contribui com informações e impressões pessoais. Em situações vivenciadas fora do ambiente escolar os relatos individuais são mais simples, sendo que o aluno necessita da interferência do adulto para torná-los mais ricos . Com o grupo que está na ultima fase da pré-escola (6 anos) o relato adquire maior riqueza de detalhes e com seqüência de fatos. No entanto, para transpor esses relatos para a escrita, ainda necessitam da ajuda direta do adulto para organizar a estrutura frasal.Observa-se que, registrando o que a criança vivenciou e respeitando seu interesse, os textos carregam um maior significado para seus autores. Dessa forma, são fáceis de serem entendidos, possibilitando a ocorrência de uma " leitura" antecipada. As crianças começam a transferir o uso de palavras para outros contextos . Esse trabalho estimula a criança a fazer sua própria leitura, fazendo com que elas se sintam mais capazes. LeituraNa leitura, todas as palavras podem ser sinalizadas e podem também ser utilizados o alfabeto digital para artigos, nomes próprios, e para algumas preposições e advérbios . Algumas preposições têm seus próprios sinais (para , com, etc ...) e são reconhecidas pelas crianças na escrita (facilitando a sua utilização na fala). Nota-se que com isso elas apresentam maior facilidade para reconhecer frases e palavras isoladas do texto.Um fato bastante comum no desenvolvimento da "leitura" é uma sensível melhora na articulação das palavras mesmo pelas crianças com dificuldades. Elas parecem prestar mais atenção na sua articulação e na do outro, o que resulta numa fala mais inteligível. O uso da leitura orofacial como pista na busca da relação fonema-grafema também foi observado por Cruz (op. cit.). Ainda segundo Cruz, à medida que confrontam suas escritas com as informações que o meio lhes proporciona, as crianças buscam uma adequação maior na relação escrita/sonoridade. Quando se nota tal preocupação nos alunos, procura-se fazer com que busquem a forma convencional dos vocábulos, como ilustra o exemplo abaixo.O professor pergunta à classe:- Como eu posso escrever a palavra " bola" ?Se as crianças responderem com a letra "O", tenta-se fazê-las pensar sobre o que vem junto com a letra "O", e juntos conseguimos chegar à escrita convencional, dando a pista auditiva, da leitura orofacial e do alfabeto digital.Este tipo de intervenção acarreta um envolvimento muito grande dos alunos, tornando-os mais atentos à relação fala x escrita, estimulando-os na busca da escrita convencional.Nota-se também que nesse momento existe uma troca muito grande entre as crianças: aquela que percebe mais a relação fala x escrita acaba dando a pista para os colegas, fazendo com que as que não estão no mesmo nível sejam beneficiadas.Embora a alfabetização formal se dê somente no Ensino Fundamental (primeiro grau), o trabalho tem início desde a primeira etapa da pré-escola com o objetivo de expor as crianças a uma escrita diversificada, envolvendo diferentes tipos de textos.Procura-se usar estes textos nas mais variadas situações escolares e sociais, propiciando uma visão mais ampla da escrita: ela não se restringe somente ao ambiente escolar, passando a ter um significado mais amplo e dinâmico. A criança tem oportunidades de vivenciar o uso da escrita em diferentes contextos, percebendo sua utilização e significado para a vida.Esta maneira de ver a alfabetização, em que a criança pode escrever de forma criativa e espontânea, reflete uma crença na necessidade da escola e do professor assumirem uma nova postura em relação a todo o processo.Embora não seja objetivo que os alunos saiam alfabetizados da pré-escola, observa-se que muitos já começam a produzir seus primeiros textos, ainda que com a ajuda do professor, contribuindo para que a criança surda seja vista como escritor e leitor capaz de entender e se expressar.