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terça-feira, 12 de outubro de 2010

A pertinência da relação PROFESSOR X ALUNO - UMA ANÁLISE DISCIPLINAR

A indisciplina gerada no ambiente escolar tem sido alvo de vários questionamentos por parte dos profissionais da educação, pois tornou-se um dos entraves diante deste processo, no quese refere ao fazer pedagógico como um todo.
O educador parece não dispor mais da devida autonomia dentro da sala, enfrentando problemas como falta de respeito, baixo rendimento da turma e falta de interesse em relação aos conteúdos ministrados.
Frente a esta realidade que o cerca, ele, no objetivo de solucionar a questão, acaba apostando em metodologias frustradas e ineficazes.
Uma delas é o castigo como forma de repressão, cujo resultado, muitas vezes, é a própria repulsa por parte do educando, instaurando com isso um clima de competitividade entre a convivência, na qual nada contribui para que a problemática seja amenizada.
Diante disso, torna-se interessante repensar sobre a atuação docente, uma vez que a indisciplina pode ter várias raízes na relação professor X aluno. O fato se comprova partindo do princípio de que o relacionamento pautado no respeito mútuo e na cooperação são requisitos básicos para a concretude dos objetivos almejados.
Para isso algumas medidas tendem a colaborar para a eficácia dos resultados com base nos seguintes principios:
  • Diante de um problema surgido em sala, o aluno espera o dinamismo, a autenticidade do professor frente a tomada de decisões, sem que estas impliquem a participação de algum membro relacionada a parte administrativa da escola, como diretor, coordenador pedagógico, entre outros.
  • Procurar manter a autoridade sem demonstrar autoritarismo é imprescindível para que o aluno se sinta sujeito da sua própria vivência, onde o respeito será conquistado paulatinamente, não algo imposto por meio de regras previamente determinadas.
  • Promover situações problemas, propiciando um clima de reflexão a respeito de possíveis conflitos, prcurando fazer com que os educandos se coloquem no lugar da pessoa afetada. ta medida aprimora o carater e a persnalidade, como também valoriza a importânciado poder de decisões.

Enfim, frente a esta postura, não significa que o educador deve se redimir do seu verdadeiro papel, possibilitando com isso a desordem, mas que no minímo sua didática esteja adequada ao universo de seu público alvo e que suas relações estejam voltadas a favorecer gradativamente um ambiente de respeito e reciprocidade, com base em principios morais e éticos.

2 comentários:

Unknown disse...

Atualmente,a escola recebe alguns alunos que deveriam ter sido preparados pela família para ir à escola pois, ela também tem o papel dela diante da escolarização. Se a família não apoiar o aluno incentivando-o a estudar, aconselhando-o a tratar bem seus colegas e professores as coisas continuarão como estão,mas a própria família esquece seus pupilos muitas vezes não planejados, cuidando de outros de afazeres de seu interesse.

Juliana disse...

Mas, nós como educadores não podemos simplesmente lavar as mãos diante da situação, temos que trabalhar com o aluno em sua totalidade. Temos que nos adequar a esse novo modelo e sociedade.